COMO ESCOLHER UMA BOA AGÊNCIA PARA CRIAÇÃO DE SITES?

COMO ESCOLHER UMA BOA AGÊNCIA PARA CRIAÇÃO DE SITES?

RESUMO DA NOTÍCIA:

  • Fatores a pensar para uma boa escolha na criação de sites
  • Prospectando boas agências (Google, amigos e concorrentes)
  • Preparando o texto do seu orçamento/contato
  • Não existe mágica no triângulo (qualidade, prazo e preço)
  • Como baixar o preço da proposta
  • Quanto custa para fazer um site
  • Como mensurar se o site está coerente com a proposta

 

Descubra quais fatores você deve levar em consideração para fazer uma boa escolha na criação de sites

O objetivo deste post não é ensinar a contratar um serviço, mas mostrar um pouco sobre como funciona do lado de cá (da agência), e fazer um bom uso dos detalhes.

Ainda que a pergunta seja simples, contratar uma boa agência pode ser uma tarefa difícil quando o cliente não sabe o quê quer. A primeira pergunta que um profissional qualificado deve fazer ao cliente é: por que e para quem o site será criado. Estas duas perguntas vão fundamentar todo o processo de criação e desenvolvimento do site e, com toda certeza, podem evitar muita dor de cabeça lá na frente.
É possível comparar a criação de um site com a construção de uma casa, já que os dois processos seguem uma lógica semelhante. Ambos precisam de uma arquitetura inicial (planejamento), iniciando com a preparação do terreno, o desenho da planta (ou a estruturação do esqueleto), e passando pela parte hidráulica, elétrica, acabamento e pintura.

Com o site, não é diferente. Além da etapa da construção do esqueleto, existem outros dois fatores muito importantes que influenciam diretamente esse esqueleto: conteúdo e UX (user experience). Para isso, precisamos definir um terceiro elemento: a audiência.

Para quem eu estou desenvolvendo este projeto?
Qual é o meu público-alvo?
Qual é o meu objetivo?

O cliente precisa saber exatamente o quê quer e aonde quer chegar, definindo seus objetivos. Se você não tem consciência destas questões, é de suma importância que a agência o direcione para que estas perguntas tenham respostas.

Geralmente, o cliente tem uma dor, uma necessidade a ser resolvida e, a partir dessa premissa, o objetivo será encontrado. Conquistar mais clientes? Vender mais? Fidelizar os existentes? Branding? Promover um produto específico? Um lançamento? Gerar leads? Caráter informativo? Canal de atendimento e suporte?

Como você pode notar, existem vários objetivos e finalidades que motivam a existência de um site e, na maioria deles, o objetivo é o aumento nas vendas. Mas não se esqueça: a concretização da venda em si, é o último item de uma série de processos que começam fora do site, através de um ou mais canais de comunicação .

Prospectando boas agências (Google, amigos e concorrentes)

Com o objetivo em mãos, é chegado o momento de prospectar as agências digitais. Neste ponto, valem vários caminhos para chegar a uma boa contratação. Consultar a opinião de amigos (boca a boca) é sempre um bom caminho, pois é possível encontrar boas agências a partir dos olhos de quem consome ou já consumiu o serviço e o aliou a uma experiência positiva.
Outra possibilidade para encontrar uma boa agência, é analisar os concorrentes. Acesse o site, veja no rodapé da página quem assina o trabalho. Você já viu o novo site do seu concorrente? Sabe como ele está se comunicando na internet? Você tem uma comunicação melhor do que a dele?

Sabe aquele material comercial (que por sinal ficou ótimo) do seu principal concorrente? Faça um cliente oculto, elogie o material e descubra quem desenvolveu/fornecedor.

Outro canal importante é o velho Google. Quando for pesquisar, dê preferência aos resultados orgânicos do que aos patrocinados. Os resultados orgânicos, ainda que não seja uma regra, costumam apresentar agências mais sólidas no resultado da busca, pois o principal critério utilizado para posicionar o site desenvolvido por estas agências na primeira página do Google, diz respeito à autoridade dela em relação ao trabalho desenvolvido para o termo buscado.

Dificilmente você vai encontrar uma agência recém inaugurada no resultado de busca por um termo de descrição ampla do serviço. Experimente sinônimos dos termos de pesquisa para gerar resultados de busca diferenciados.

Utilize uma planilha para organizar a prospecção das agências contatadas. Depois, consulte no Google apenas o nome da agência e verifique se existem referências negativas (reclamações) sobre a empresa pesquisada.

Após realizar esta primeira triagem e ter em mãos cerca de 10 agências que você julgou serem adequadas, chega o momento de entrar em contato, certo? Não. Ainda não.

Prepare o texto do seu orçamento/contato

Existe uma etapa muito importante que poucas empresas fazem. Preparar-se para entrar em contato. Reúna o seu objetivo, definido lá no início, conte uma história, contextualize o seu problema e deixe bem claro aonde você deseja chegar.

A principal vantagem desta preparação prévia é que, ao receber a sua solicitação (muitas vezes por formulário), a agência irá tratar de forma diferenciada a sua solicitação, pelo simples fato de que 90% das solicitações de orçamento são enviadas de qualquer jeito, com erros de ortografia porque foram feitas com pressa, com questões mal formuladas e etc.

Desenvolvendo bem o seu texto de contato, você aumenta as chances da agência entender a sua necessidade e apresentar um orçamento preciso. Outro ponto, é que geralmente quem recebe este seu texto será um profissional de vendas, e ele fica muito feliz quando se depara com uma solicitação bem redigida, séria e direcionada.

A seguir, você deve avaliar as agências sobre os pontos que você julga essenciais, e reduzir ainda mais a sua lista. Basicamente, você precisa validar três itens (qualidade, prazo e preço) e mais alguns pontos, como: qual o tempo de mercado da agência? Quantos clientes e qual o perfil destes clientes que ela tem? Quais os serviços oferecidos e quais trabalhos foram desenvolvidos? Qual o tamanho da agência? Existem profissionais especializados?

Visite o portfólio, conheça os trabalhos, os cases de sucesso. Anote o nome de alguns clientes (caso queira conversar com eles depois).

Não existe mágica no triângulo (qualidade, prazo e preço)

A mesma regra que vale para a sua empresa, também vale para a agência. Quer pagar menos? Aumente o prazo e diminua a qualidade. Nunca vimos um cliente com verba ilimitada, da mesma forma que nunca vimos um cliente pedir:

– Olha, faz de qualquer jeito que eu só posso pagar 10. Ok?

Claro que não está ok. De maneira geral, as agências e as empresas têm o seu grau de qualidade linear, pois já estão acostumadas a trabalhar desta forma, ou seja, não variam sua qualidade ao sabor dos orçamentos.

Em contrapartida, ajustam prazo e preço até certo nível aceitável. Lembrando que o ajuste de preço afeta diretamente no lucro da agência e isso ninguém gosta de fazer, muito menos se o cara do comercial for o dono da agência.

Como baixar o preço da proposta

Uma maneira de encaixar o escopo desejado na verba disponível, é eliminar itens desnecessários e focar no essencial. Muitas vezes, o cliente pede recursos desnecessários para o seu projeto. Você pode eliminar recursos e, assim, enxugar o orçamento. Para alguns tipos de projetos de sites, por exemplo, você pode deixar para fazer depois que o site estiver pronto (tenha certeza dessa possibilidade).

A outra opção usual para reduzir o preço da proposta, é pedir o tal do desconto. Geralmente, agências consolidadas possuem uma regra interna sobre a política de descontos, sabem até quanto e que tipos de descontos podem oferecer. São exemplos de tipos de descontos: serviços adicionais, valor monetário, bonificações para uso futuro, horas de suporte e etc.

A terceira via é negociar um prazo maior por um desconto, ou executar o trabalho em um período de baixa. O volume de produção das agências passa por fluxos sazonais, ou seja, se você conseguir conversar com a pessoa certa da agência em um período de baixa, irá obter boas chances de conseguir um bom desconto.

Compare a proposta mais baixa do concorrente com a da agência desejada e busque o desconto. Ainda que essa abordagem seja muito comum, ainda se trata de uma boa opção para iniciar a conversa.

Afinal, quanto custa para fazer um site?

São vários cenários distintos.

Primeiro ponto é: qual a métrica utilizada pela agência para fazer um site?

Por hora, por quantidade de páginas, por job (trabalho), por escopo de funcionalidades, pela cara do cliente, consulta Kabbalah, tarô, oráculo, enfim, existem várias maneiras de precificar um projeto.

É importante saber sobre a métrica utilizada, pois você terá maior controle para julgar se o que a agência está cobrando é justo ou não.

Nós da Agência Nova já trabalhamos com vários modelos, já perdemos dinheiro no passado e, hoje, adotamos a métrica hora/homem e por job. Na verdade, todos os projetos são precificados por hora (internamente), a diferença é que sites pequenos, sites institucionais, são fáceis e previsíveis para fazer o cálculo da hora e, por isso, passamos o valor por job. Esta postura ainda ajuda o processo comercial por conta do valor fixo, tangível, e também por uma questão de adequação ao mercado. Para projetos maiores, trabalhamos com estimativas de hora (preço em aberto), mediante a um escopo de projeto e mediante ao andamento.

Sempre que o seu projeto for de grande ou médio porte, descarte primeiramente os profissionais freelancers e reconsidere quando as agências passarem um valor fechado, ou quando o valor for incompatível com a proposta (vamos te ensinar a analisar com precisão no próximo artigo). A probabilidade de não dar certo é alta e o resultado previsível: o projeto não será entregue, a agência/profissional vai desistir, você vai perder tempo e dinheiro nessa situação e, acredite, isso é bastante comum.

Ainda que bons sites de pequeno porte possam ser feitos por um único profissional experiente, projetos maiores não são assim.

Voltando ao exemplo da construção da casa, você tem o pedreiro, o arquiteto, o eletricista, o encanador, o chefe de obras, e com o processo de criação de sites não é diferente, pois também se faz necessário o emprego de profissionais especializados para cada etapa da criação do site.

Vamos à precificação de um site simples, responsivo (imprescindível), de até 10 páginas, institucional, contendo texto e imagens, banner de destaque na home, dois formulários e eventualmente uma galeria de imagem. Para o mercado brasileiro (2016), a faixa de valor pode variar de mil a trinta mil reais.

Desde o profissional solo, que trabalha em sua casa até agências digitais notavelmente reconhecidas. De maneira que existe também as micro agências (intermediárias), que trabalham entre os R$ 2.500 e R$ 6.000 por projeto desse porte. Estes são a grande maioria e você consegue bons resultados nessa faixa de valor.

Como posso mensurar se o site está coerente com a proposta?

O primeiro passo é identificar o tamanho e o tipo de site. Quantas páginas? Se trata de um site institucional com imagem e texto apenas? Tenho necessidade de funcionalidades específicas? Quais? A empresa que eu represento é de grande porte? Tem necessidade de trabalhar branding?

Tudo isso você vai levar em consideração no momento de escolher a agência. Exemplo: micro agências, acostumadas a atender microempresas, não tem experiência para atender grandes marcas (salvo raras exceções).

O segundo passo é prospectar as agências de criação de sites em busca de um orçamento. Lembrando: prepare uma apresentação de sua necessidade e objetivo antes de entrar em contato.

Com um grupo de propostas em mãos, você vai identificar uma média dos valores. Sim, provavelmente serão valores muito distintos uns dos outros, o que é natural do nosso segmento “desenvolvimento de sites”. Assim, você poderá ter uma ideia do universo de preços.

Seguindo este raciocínio, cruze os valores recebidos com as agências que você selecionou nas etapas anteriores, aquelas que você mais gostou e se identificou. Encontre o ponto de equilíbrio do custo benefício e faça um bom negócio.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.